Um novo estudo realizado, afirma que uma mutação genética rara pode ser a razão pela qual algumas pessoas nascem sem impressões digitais.
A desordem é informalmente conhecida como “doença da demora de imigração”, porque alguns países exigem impressões digitais para a entrada neles. O nome científico da condição, porém, é adermatoglifia, por causa dos pequenos sinais em nossos dedos que se chamam dermatóglifos.
Mas, em pelo menos quatro famílias em todo o mundo, os dedos são totalmente sem impressões digitais.
Você pode achar que tal anormalidade é um bilhete para uma vida de crimes sem consequências, mas é até pecado pensar nas “vantagens criminosas” de não se ter impressões digitais quando, na verdade, a condição vem muitas vezes com efeitos colaterais desagradáveis, incluindo a formação de bolhas e cistos faciais.
Os cientistas rastrearam a doença a uma mutação genética no cromossomo 4. O gene, SMARCAD1, controla uma série de outros genes relacionados com o desenvolvimento.
Os pesquisadores afirmam que muito pouco é conhecido sobre a função do SMARCAD1, mas a experiência da família suíça sugere que o gene controla outros genes que afetam ambos sulcos da pele e glândulas sudoríparas.
Além disso, conforme impressões digitais anormais forem mais estudadas, as descobertas podem influenciar também a compreensão de outras doenças que não afetam apenas a pele.
CURIOSIDADE:
- Na maioria das pessoas, as impressões digitais se formam no útero, com apenas 24 semanas de gestação.
- Os seres humanos têm 46 cromossomos no total, que vêm em 23 pares: metade de cada par da mãe, e a outra metade do pai.
Fonte: LiveScience