Desde crianças ouvimos que os seres humanos utilizam apenas 10% da sua capacidade cerebral. O mito se perpetuou ao longo do tempo porque Albert Einsten, por volta do século XIX teria divulgado essa teoria. Mas segundo André Palmini, neurologista e professor da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) “Ele nunca disse isso”.
O que acontece é que alguns neurônios ficam mais ativos em determinados momentos, porém todos têm a sua relevância e são indispensáveis, ou seja, nenhum é inútil. Usamos constantemente o nosso cérebro em todas as atividades.
A verdade é que este órgão sempre foi objeto de especulações, mas somente nas últimas três décadas é que o estudo se tornou mais profundo “A capacidade de estudar o cérebro mais profundamente é uma coisa dos últimos 20 ou 30 anos, e isso começou a melhorar a partir da nossa capacidade de fazer exames de imagem, especialmente os exames de chamados ‘funcionais’, onde conseguimos ver o órgão em funcionamento”, explica Palmini.
Fonte: Hypescience