- Policial em Bagdad: Ser policial na capital iraquiana é a mesma coisa que andar com um aviso: “Ei, ei, olha eu aqui, por favor explodam algo do meu lado” Já não deveria ser mais notícia a explosão de carros/homens-bomba próximos a policiais/recrutas e similares no Iraque.
- Porta-voz da administração George W. Bush: Cá entre nós, nada pode ser tão insalubre como justificar o injustificável, ter um chefe alienado e um vice-chefe que gosta de atirar nos amigos. Para piorar os dois podem perder o emprego e você ter que explicar porque razão aceitou um emprego destes.
- Líder da situação do governo Lula: Imagine você ter na base do partido pessoas com perfis, e índoles, tão díspares como José Eduardo Cardoso e Paulo Maluf… Imagino que conciliar interesses da base governista seja o mesmo que fabricar armas nucleares no Paquistão — Você acha que está fazendo um bem, que existe um pós vida que te compensará, mas até lá você vai morrendo lentamente por envenenamento — só que eu acho que Plutônio deve ter um sabor melhor do que os acordos do governo.
- Meteorologista: Profissão mais ingrata que perigosa. Você é capaz de dizer com grande nível de certeza como será o clima daqui a 20 milhões de anos, mas é só dizer que não vai chover em São Paulo e cair uma garoa que você vira motivo de chacotas, chistes e piadas. Para piorar, se você é do sexo masculino, ainda tem que ouvir que sua profissão é de garota do tempo ou, pior, ter que aguentar a mesma piada vezes e vezes sem poder revidar…
- Tradutor do Corão: Traduzir o Corão é crime religioso. Imagine o cara que (quase) traduziu o Corão para o inglês. Adicione mais pimenta nesta situação: ele tem que morar nos EE.UU. e ser cidadão americano. Divertido? Duas sentenças de morte, uma por execução sumária e outra por prisão perpétua e vigilância mesmo em liberdade. Uma delas sempre ganha.
- Atendente do McDonald’s: Viva Alexandre Herchovitch! Ele fez algo que se imaginava impossível, piorar a auto-estima de uma atendente do McDonald’s. Imagine-se no lugar dela passando o dia todo atendendo pessoas mal-humoradas, alguns mal-educados, uma série de frustrados (que prefeririam estar no Burger King) e uns malas que se acham engraçados (o meu caso). Imagine que você tenha que fazer isto com um sorriso no rosto e ainda por cima ter que respirar fundo quando te perguntam o que você acha do “uniforme” novo… Sério, o índice de suicídio entre funcionários do McDonald’s deve ter aumentado muito nos últimos meses…
- Coroinha: Antigamente ser coroinha era um passo para se trilhar o caminho de Deus, hoje em dia é pedir para ser motivo de piada na escola. Vamos lá, qualquer criança de 6 anos leu no Boston Globe sobre as acusações de “abusos” cometidos pelos clérigos da cidade do chá… É mais fácil se dizer ateu e pular esta parte da sua infância.
- Estagiário : Precisa comentar? Caso não esteja claro é só perguntar ao pessoal que faz estágio na Simples o que eles acham desta fase da vida 😉 Pena que na Casa Branca ser estagiária possa ter uma conotação parecida com a de coroinha, a única diferença é que você pode guardar o vestido. (O que é proibido na “profissão” anterior)
- Polonês: Sim, isto mesmo! Os poloneses deveriam receber salário por serem … poloneses!! Imagine você acordar de manhã e olhar para o Leste e ver um enorme Urso, imagine que você se vire para o Oeste e veja outro enorme Urso. Ok, ambos os ursos estão dóceis nos últimos anos, mas toda vez que um deles precisa de um pouco mais de espaço, lá vai você arrumar espaço vital na SUA casa para acomodá-lo… Isto quando não são os dois que resolvem, ao mesmo tempo, vir fazer uma “visita social” e tudo que te resta é um pequeno e instável corredor, que dá para uma pista de patinação no gelo.
- Técnico do Fluminense: Que me desculpe o amigo Vicente Tardin, mas o índice de mortalidade dos treinadores do Fluminense bate qualquer outro do planeta — Foram 7 no último ano e olha que nem conto os interinos duas vezes!! Parece que além do diploma de técnico de futebol os candidatos a vaga, atualmente em aberto, devem enviar um atestado de sanidade mental. Só serão aceitos aqueles com fortíssimas tendências suicidas!
Bônus pack:
Comissários de vôo: Além de serem vistos como um misto de “garçons” com equilibristas, ainda tem que aguentar perguntas impertinentes sobre quanto tempo mais ficaremos circundando Araraquara. Para deixar o cenário ainda mais triste é só você se imaginar chegando em casa, cansado, depois de 10 horas de trabalho e seu conjuge, assistindo matéria especial sobre o CAOS AÉREO, te perguntar como foi o seu dia… Sim, sim, assassinato neste caso tem o atenuante de forte emoção!
Suporte Microsoft: Imagine você ter que cumprir uma meta, hipoteticamente digamos umas 60 ligações por dia, ter que fechar uns 90% dos casos atendidos e trabalhar no suporte Microsoft… É duro. Menos pela Microsoft ou pela qualidade de seus produtos, dado que os bugs são sempre muitíssimo bem documentados, mas muito mais pelo nível (ou falta de) dos usuários que te ligam. Pior que isto é quando o fulano liga e você, seguindo um maldito script, pergunta o nome dele e ouve como resposta:”Meu nome é DR. Anastácio Santos” . Catzo, um cara que não sabe diferenciar pronome de tratamento de NOME, não deveria nem ligar para o suporte, liga logo pro psicólogo! Mas nada não é ruim que não possa ficar mais trágico: “Ouça bem, eu sou adEvogado e vou processar a Microsoft!”. Neste momento você respira fundo, pensa (A Microsoft tem 40 bilhões de doletas em caixa, este adEvogado tem bastante tempo e poucos neurônios e eu ganho 600 reais, será que ele percebeu que eu não me importo?) E, polidamente, faz a linha cair… Ah, os pequenos prazeres de uma profissão insalubre.
Fonte: erico.com.br