Código de barras é uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos.
O sistema foi patenteado em 1949 pelo americano Bernard Silver, mas foi usado pela primeira vez somente em 1974, em um pacote de goma de mascar. Demorou 25 anos porque a leitura óptica ainda era uma tecnologia pouco acessível.
A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.
1. Representação visual de uma sequência numérica que identifica um produto.
2. Cada grupo de 7 barras corresponde a um dos algarismos abaixo delas.
3. Um sensor óptico identifica os números, que geralmente são 13 e indicam o país de origem, o fabricante e o produto.
4. Para ser válido, o código deve ser registrado pela organização mundial GS1.
Como identificar o produto sem necessitar do aparelho:
- os 3 primeiros dígitos representam o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país (o prefixo 789 corresponde ao Brasil e 560, a Portugal);
- os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a identificação do fabricante ou empresa proprietária da marca do produto; no exemplo é 835741 (6 dígitos);
- os dígitos 789 representam a identificação do produto, e são atribuídos pelo fabricante,
- o último dígito 2 é chamado de dígito verificador e auxilia na segurança da leitura.
Código 39 é uma simbologia de código de barras que codifica letras maiúsculas, dígitos, e alguns símbolos especiais como $. O maior problema do código 39 é sua baixa densidade de dados, ele requer mais espaços que outros códigos como o 128.
A tabela a seguir contém a conversão para código 39.
Em 1994 japoneses criaram sua versão 2D: o código QR, capaz de transmitir muito mais informação.