Tratamentos contra espinhas podem causar problemas intestinais

Um estudo provou que antibióticos comumente prescritos para ajudar a controlar casos graves de acne podem levar à doença inflamatória intestinal.

São raros os casos, mas estudos anteriores sugeriram que a droga isotretinoína, conhecida pela marca Accutane, pode ser a causa da doença inflamatória intestinal em um pequeno número de pacientes em tratamento de acne grave.

Drogas da família das tetraciclinas são os antibióticos mais comumente prescritos para o tratamento de acne grave, onde limitam cicatrizes e o surto de espinhas. São extremamente eficazes e têm sido usados há anos.

Para descobrir o quão relacionado os dois problemas estavam, os pesquisadores analisaram os registros médicos de mais de 94 mil adolescentes britânicos e jovens adultos com diagnóstico de acne, entre 1998 e 2006. Eles descobriram que o uso a longo prazo de antibióticos parece dobrar o risco de desenvolver a doença inflamatória intestinal. Dos 207 casos de doença inflamatória intestinal diagnosticada entre os 94.487 pacientes no estudo, 152 (0,26% de todos os indivíduos) estavam tomando um dos três comumente prescritos antibióticos baseados em tetraciclina e 55 (0,14%) não.

São 90% dos adolescentes e jovens batalham contra a acne em algum ponto de suas vidas.

A associação foi, provavelmente, a mais pronunciada em termos da doença de Crohn, um subgrupo. A doença de Crohn é uma inflamação do revestimento do tubo digestivo, que pode levar à dor abdominal, diarréia e desnutrição severa.

O risco potencial deve ser considerado quando se prescrever o medicamento, segundo os pesquisadores, é possível por exemplo, que o risco de doença inflamatória intestinal está relacionado com a biologia da acne em si, e não aos tratamentos para a condição.

Tanto as doenças intestinais quanto a acne severa causam nas pessoas muitas preocupações sobre sua saúde, sua aparência e como isso funciona na sociedade, por isso eles também tem um risco aumentado de depressão.

Os investigadores acreditam que esta pesquisa abre caminho para um cuidadoso estudo que deve considerar o uso de antibióticos. Segundo eles, a doença intestinal é um resultado raro, mas comum o suficiente para precisar ser prevenido sobre a tomada de decisões e mudar a prática clínica.

 

Fonte: Reuters

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