O Dia das Bruxas é a unica noite do ano em que sentir medo é algo divertido. Ainda que o Brasil não tenha uma cultura de Halloween tão forte quanto os Estados Unidos e alguns países europeus, parte do que ele representa também reflete por aqui, nem que seja em festas a fantasias ou eventos similares.
Se você já assistiu a algum filme americano, deve saber como é a noite de Halloween na Terra do tio Sam. Parece ser bem divertido, não é? No meio de tantas atividades inofensivas, no entanto, coisas realmente assustadoras e perturbadoras podem acontecer. O dia 31 de outubro foi a data de alguns assassinatos e desaparecimentos inexplicáveis que podem ser mais aterrorizantes que muita história de terror. Só o fato de eles terem acontecido no Dia das Bruxas já os deixam ainda mais assustadores e intrigantes – especialmente porque hoje são considerados casos sem solução.
1 – O estranho assassinato de Ronald Sisman e Elizabeth Platzman
Durante as primeiras horas da manhã do Dia das Bruxas de 1981, um casal de Manhattan, composto por Ronald Sisman e Elizabeth Platzman, foi assassinado em seu apartamento, no Greenwich Village. Os dois foram severamente espancados antes de serem baleados na cabeça. Todo o apartamento foi saqueado. Como Ronald tinha um histórico com drogas, a polícia acreditava que era este o motivo dos assassinatos. O caso teve uma reviravolta singular quando um informante da prisão afirmou que um de seus companheiros de cela, de alguma forma, foi capaz de prever o crime semanas antes.
Em 1977, Berkowitz foi condenado por uma série de tiroteios que tiraram a vida de seis vítimas e deixou outras sete feridas. Durante seu julgamento, houve especulações de que Berkowitz estaria envolvido com um culto satânico. De acordo com o informante, Berkowitz havia dito que seu culto estava planejando introduzir uma resistência em Greenwich Village no Dia das Bruxas. Eles iriam realizar um ritual por meio do assassinato de um casal antes de saquear o local para remover provas incriminatórias. Quando questionado sobre isto, Berkowitz alegou que Sisman possuía imagens dos tiroteios e estava planejando entregar para as autoridades para se livrar de algumas acusações de drogas. Embora nenhuma evidência tenha sido encontrada para apoiar as alegações de Berkowitz, ele foi capaz de fornecer uma descrição assustadoramente precisa do apartamento de Sisman. Até hoje, ninguém sabe se os assassinatos de Sisman e Platzman tinham algo a ver com Berkowitz e sua seita satânica.
2 – O assassinato de Nima Louise Carter
Na noite de Halloween de 1977, os pais de Nima Louise Carter, de apenas 19 meses de idade, colocaram a filha dentro de seu berço na casa da família em Lawton, Oklahoma. Na manhã seguinte, os pais de Nima ficaram chocados ao descobrir que ela estava desaparecida. Já que as janelas estavam trancadas, acredita-se que seu sequestrador estava escondido no armário e levou a criança para fora de casa enquanto seus pais cochilavam na sala de estar. Um mês mais tarde, um grupo de crianças estava brincando em uma casa abandonada a quatro quarteirões de distância da casa dos Carter quando resolveram abrir a geladeira e encontraram o corpo de um bebê em decomposição. A criança foi identificada como Nima Louise Carter, que morreu de asfixia.
Um crime semelhante havia acontecido em Lawton em abril de 1976, quando duas irmãs gêmeas de três anos, Mary e Tina Carpitcher, foram atraídas para fora de sua casa por uma mulher jovem e confinadas dentro de uma geladeira em outra casa abandonada. Quando as irmãs foram encontradas dias depois, Mary havia sufocado, mas Tina sobreviveu. Ela identificou sua sequestradora como uma babá adolescente chamada Jacqueline Roubideaux. A idade da criança, no entanto, fez seu testemunho pouco confiável e não havia evidências o suficiente na época para indiciar a mulher. Jacqueline Roubideaux eventualmente se tornou a babá de Nima Louise Carter. Mais uma vez, não havia provas o bastante. Anos mais tarde ela finalmente foi acusada pelo assassinato de Mary Carpitcher e condenada à prisão perpétua.
3 – O mistério de Jane Doe
Na manhã de 01 de Novembro de 1980, um motorista de caminhão encontrou o corpo nu de uma adolescente jogado na Interestadual 45 fora de Huntsville, também no Texas. A vítima foi abusada sexualmente antes de ser espancada e estrangulada até a morte. Estima-se que ela tenha sido assassinada várias horas antes de ser descoberta. Baseada apenas em testemunhos, uma possível história para a moça foi construída.
Depois de ser deixada em uma estação nas proximidades por um homem não identificado, a moça, que foi chamada Jane Doe pelos investigadores, pediu a inúmeras pessoas por instruções sobre Prison Unit Ellis, alegando que tinha planos para visitar um amigo lá. Mais tarde naquela noite, uma garçonete teve uma conversa semelhante com Jane Doe. A menina alegou que ela tinha 19 anos, e parecia implicar que seus pais não se preocupavam com ela. Como a moça foi assassinada um ano depois de Meias Laranjas, Henry Lee Lucas foi considerado um possível suspeito, em especial devido as semelhanças dos crimes. No entanto, nunca houve qualquer evidência entre eles.
4 – O assassinato de Marvin Brandland
Em 1982, Marvin Brandland, de 69 anos, vivia com sua esposa, Ethel, em Fort Dodge, Iowa. No Dia das Bruxas daquele ano ano, os Brandlands distribuíram doces para as crianças, como é tradição no país. Em determinado momento, eles abriram a porta e deram de cara com um homem oculto por uma máscara. Ele disse: “Travessuras ou gostosuras. Dê-me seu dinheiro ou vou atirar”. Marvin pensou que fosse alguma brincadeira de Halloween e tentou tirar a máscara do rapaz, mas ele não permitiu. Em vez disto, o mascarado entrou na casa e sacou uma arma. Ele exigiu que o casal o levasse até o porão para dar-lhe todo o seu dinheiro.
Os Brandland logo suspeitaram, já que poucas pessoas sabiam que havia um cofre em seu porão. Por esta razão, Marvin ainda estava convencido de que era um amigo ou membro da família brincando com eles. Quando o homem mascarado levou os Brandland até o porão, Marvin tentou agarrar sua arma. O intruso acabou atirando na garganta do homem, antes de fugir e, inexplicavelmente, deixar sua máscara para trás. Eithel ficou tão traumatizada pela morte de seu marido que morreu poucos meses depois. O assassinato de Marvin Brandland permanece oficialmente sem solução.
5 – A misteriosa morte de Chris Jenkins
Chris Jenkins era um estudante de 21 anos que foi a um bar no centro de Minneapolis na noite de Halloween de 2002. Depois de deixar a festa por volta da meia-noite, Chris desapareceu sem deixar vestígios. Ele continuou como uma pessoa desaparecida por quatro meses até seu corpo ser encontrado no rio Mississippi. Como Chris ainda estava vestido com sua fantasia, tudo indicava que ele morreu logo após desaparecer. O garoto bebeu muito naquela noite, e uma vez que a causa de morte indicada pelos exames foi afogamento, as autoridades inicialmente acreditaram que se tratava de mais um caso de suicídio. Seus pais se recusaram a aceitar a alegação e pressionaram a polícia para fazer uma investigação mais aprofundada. Finalmente, em 2006, a morte foi reclassificada como homicídio.
Ainda que as autoridades não tenham dado todos os detalhes, elas alegaram que um suspeito havia confessado que estava presente no momento em que Chris foi assassinado e jogado de uma ponte. Ainda que a polícia acreditasse na história do homem, ninguém foi acusado por falta de mais evidências. Uma teoria aceitável é que Chris pode ter sido vítima do misterioso grupo “Smiley Face Murders” (assassinos do rosto sorridente). Durante este tempo, cerca de outros 40 estudantes do sexo masculino nos Estados Unidos foram vítimas de uma série bizarra e misteriosa de mortes por afogamento. Em alguns destes casos, um inexplicável graffiti de um rosto sorridente foi encontrado perto do local em que a vítima se afogou. Isto levou alguns investigadores e jornalistas a teorizar que as mortes estavam ligadas e que as vítimas foram drogadas antes de ser jogadas na água, de forma a parecer um afogamento acidental.
Fonte: Fatos Desconhecidos